Uma bela e inteligente idéia ecológica




Ultimamente tem se falado muito em valorização imobiliária. Inclusive na Assembléia Ordinária do dia 30 de junho houve quem se esforçasse querendo argumentar a todo custo que houve uma valorização do nosso condomínio.

Importante considerar que o simples reajuste de preço de um imóvel num condomínio, que acompanha o aumento geral de preços de imóveis no mercado mais amplo, não é suficiente para indicar que houve a valorização imobiliária daquele imóvel.

A verdadeira valorização imobiliária de um imóvel ou condomínio acontecem quando há benfeitorias no imóvel ou no condomínio. Benfeitorias estas que justificam sua valorização e real aumento de preço numa proporção maior do que a que outros imóveis e condomínios foram capazes de ajustar. 

Numa área rural como a do Condomínio Mirantes de Aldeia II entre os fatores imprescindíveis para uma real valorização condominial estão:

1) Uma administração condominial profissional, eficiente, transparente e bem planejada em consonância com as necessidades e desejos dos condôminos,
2) Projetos paisagísticos e de respeito ao meio ambiente,
3) Uma boa infra estrutura de água e telefonia e segurança.

Para compreender isto, basta que visitemos um condomínio como o Terra Viva, no km 15 de Aldeia que vende a idéia ecológica da harmonia com o meio ambiente, para verificarmos que o preço de lançamento dos lotes de 600 metros quadrados foi de R$248 (duzentos e quarenta e oito mil reais). O que o condomínio Terra Viva oferece para justificar um preço de lançamento tão elevado (pelo menos se comparado ao nosso condomínio) e ter um sucesso de vendas? A resposta é simples e óbvia. O Terra Viva fez um lindo projeto paisagístico de ajardinamento das áreas comuns, além de contar com uma administração profissional e infra estrutura de segurança, satisfatórias. 

Enquanto alguns preferem descarregar suas iras nas árvores e as derrubam - desvalorizando os imóveis e o condomínio como um todo, outros expressam seu amor e respeito às árvores, incluindo-as em seus projetos arquitetônicos; e assim fazendo não só embelezam como valorizam seus imóveis.

Síndico derruba 3 árvores de médio e grande porte, deixando rua sem sombras para estacionamento

Desde a primeira vez que fui ao Condomínio Reserva Mirantes de Aldeia II correr a casa que estava à venda (do lote 15), que eu percebi quecharme daquela rua era o pé de Jatobá, que ficava à beira da calçada naquela rua junto ao salão de festas, e de esquina com o lote 14. Sem dúvida aquela árvore acolhia e encantava os que por ali passavam com sua generosa sombra e exuberante beleza.

Depois de ter comprado a casa, e passado a frequentar mais o local, eu percebi que àquela árvore estava sendo maltratada. Pois havia gente descascando-a, e deixando-a ferida, enfraquecida e vulnerável aos fungos.








Então resolvi defendê-la, comunicando a todos os funcionários do condomínio que, daquele dia em diante, proibissem qualquer um de descascar aquele pé de jatobá. Pois ele já estava muito doente e eu estava cuidando dele. E cheguei até a falar grosso advertindo que quem se atrevesse a descascá-lo ou maltratá-lo iria  se ver comigo.  E sabe que estava dando certo? As pessoas que costumavam descascá-la para fazer chá da casca, pararam de fazer aquilo...

Mesmo sem saber direito o que fazer para curar aquela árvore efetivamente, resolvemos jogar um pouco de cal no seu tronco para protegê-la dos fungos e dos humanos. E parece que deu certo, pois o estado geral da árvore melhorou bastante. 

Se antes a copa estava um tanto quanto pelada como podemos ver nesta foto abaixo tirada no final de agosto de 2011... 




... sua copagem foi ficando cada vez mais frondosa...  



Tão frondosa que um dos seus galhos não aguentou o peso das folhas, quebrou e caiu.




Só que uma grande parte do enorme galho caiu por cima da cerca do muro da minha casa, e estava prejudicando não só a cerca de arame como estava machucando as papoulas da cerca viva.




Como aquela árvore estava localizada em uma das ruas do condomínio, e sabendo que o serviço de remoção dos galhos quebrados dela seria portanto da total responsabilidade da administração do condomínio, eu  me dirigi ao funcionário Luiz, que no decorrer do mês de janeiro ainda trabalhava na parte da manhã, e lhe pedi que falasse com o atual síndico, Robson Calazans Pessoa, para delegar alguém para fazer o serviço de remoção dos galhos caídos da arvore. 

Depois de muitas e muitas semanas de espera, a resposta que recebi de Luiz foi que o Síndico teria dito que o condomínio não se responsabilizaria pelo serviço de podar o pé de Jatobá, pois "ninguém" estava incomodado com aquela árvore caída, e se "eu (Goretti) estivesse" deveria providenciar um funcionário e arcar com os custos da retirada dos galhos do meu muro. 

Diante de tal resposta do síndico pedi a Hélio, o Senhor que na ocasião cuidava do meu jardim, que removesse os galhos de cima do muro e cortasse os galhos que estavam amassando as papoulas e despendi R$15 pelo serviço. 




 E depois,devido ao grande volume de galhos e folhas que continuaram bloqueando a passagem de ar, e a visibilidade da casa eu decidi empreitar um serviço de poda da Jatobá com o Sr. Severino, um dos zeladores que havia sido recém-conratado pelo condomínio, que ficou muito satisfeito de ter recebido R$60 (sessenta reais) pelo serviço.


Mesmo sabendo que tive que despender um total de R$75 (setenta e cinco reais) por um serviço que certamente deveria ser, e de fato é da alçada da administração condominial, eu fiquei feliz com o resultado do trabalho da poda. Aliás, não só eu como a maioria das pessoas que por ali passam elogiaram o serviço feito por Sr. Severinio, e me agradeceram pela providência tomada. Pois todo o ambiente ficou com ares de bem cuidado.


 

Mas infelizmente, a insensatez do atual síndico foi mais além...

É com imensa tristeza e indignação que lhes informo, caros leitores e condôminos, que  o Síndico Robson Calazans Pessoa, decidiu  arbitraria e insensatamente contratar o Sr. Petrônio, proprietário do lote 163, usando o  nosso dinheiro condominial e na quinta-feira, 23 de março de 2012 Petrônio derrubou com sua motoserra  aquele lindo Pé de Jatobá que se localizava na esquina do muro onde moro e que fica na rua ao lado do salão de festas.


 Vejam que crueldade!

 Sr. Petrônio derrubou um lindo Pé de Jatobá com muitas décadas de vida
O serviço foi contratado pelo síndico Robson Calazans Pessoa

O nosso dinheiro condominial foi usado também para serrar um grande cajueiro que muitos já se beneficiaram da sua sombra e dos seus doces e suculentos cajus.

Cajueiro morto e esquartejado no chão


Além do frondozo pé de Jatobá e do cajueiro, o Síndico mandou serrar outro pé de árvore de médio porte, cujo nome desconheço, mas que também embelezava a rua e nos dava uma refrescante sombra, onde pessoas estacionavam suas motos e até carros.


Em suma, foram derrubadas todas as árvores de médio e grande porte que embelezavam a rua e além de proporcionar sombra e até frutos tinham um certo valor comercial. No entanto, é curioso que foram preservados exatamente aqueles dois arbustos que não dão sombra, não têm valor comercial.

Só foram preservadas duas árvores cuja madeir não tem valor comercial e não dão sombra

 Haveria alguma justificativa para uma atitude tão deplorável e insensata como esta destruição de árvores numa rua que é um beco sem saída?



Agora que árvores com décadas e décadas de vida estão mortas e esquartejadas  no chão;
agora que os pássaros, pica-paus e humanos perderam sombras refrescantes para se abrigarem;

Funcionários sentam à sombra após um dia de labuta

  agora que não há sombra alguma para proprietários e visitantes estacionarem os seus veículos e motos

Esta sombra foi destruída pelo Síndico


Local onde costumeiramente estacionava o meu carro

agora que a rua ficou mais árida e mais feia, e com menos oxigênio,  só me resta fazer uso deste poderoso meio de comunicação para informar, e protestar mais uma das atitudes arbitrárias e equivocadas do atual Síndico do Condomínio Reserva Mirantes de Aldeia 2.

Os meus sinceros pêsames para todos condôminos sãos e de bom coração.

Goretti Rocha 

O Síndico do Condomínio Mirantes de Aldeia II boicota a Reunião Extraordinária na véspera de sua realização

Alegando que dez dos catorze condôminos que assinaram a carta requisição de convocação da Assembléia Extraordinária estavam com pendências junto ao condomínio, Robson Pessoa, atual síndico do Condomínio Mirantes de Aldeia II, na manhã do sábado, 21 de janeiro cancelou a Assembléia Extraordinária e divulgou sua decisão através de email.

É verdade que a inadimplência condominial impede condôminos tanto de convocarem uma assembléia como de votarem durante a mesma. Mas também é verdade que a forma autoritária e destituída de provas com que o Síndico apresentou o seu argumento nos leva a questionar sua veridicidade.


LEMBRETE:

Caros condôminos:


Lembramos a todos vocês que amanhã, domingo, 22 de janeiro de 2012, haverá Assembléia Geral Extraordinária às 10h, no salão de festas do condomínio residencial Mirantes de Aldeia II.Entre os principais assuntos da pauta estão:

A escassez de água se agrava no Condomínio Mirantes de Aldeia 2, mas existe luz no fim do túnel

 Prezados condôminos,

Quando decidi escrever e postar no blog “Luiz, cadê a água”, falando sobre o grave problema de escassez de água no Condomínio Mirantes de Aldeia 2, eu ainda não antevia que a repercussão daquela iniciativa seria tão boa e tão bem acatada pela vasta maioria dos condôminos  e que a mesma iria trazer bons frutos à nossa luta por soluções concretas para o grave problema de escassez de água em nosso condomínio.

Primeiro, tivemos a alegria de receber um email muito positivo de Rafaela, se colocando à disposição dos condôminos para resolverem o problema de abastecimento de água do condomínio Mirante de Aldeia 2. Ontem pela manhã, sexta 6 de janeiro de 2012, Ricardo Valois veio até o condomínio, para consolidar o compromisso da Construtora de solucionar o problema da escassez de água no nosso condomínio. Participaram da reunião Robson, o atual síndico, e Plínio, o vice-síndico financeiro. Lamentavelmente, só pude participar desta promissora reunião por pouco tempo devido aos compromissos inadiáveis, já assumidos anteriormente. Mas fiz questão de ir até eles para justificar minha ausência e agradecer o convite feito.